“Brasil avançou, mas ainda há um longo caminho”, diz nova coordenadora da ABCripto
A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) anunciou Cassiane Oliveira como nova coordenadora do Comitê de Educação e Pesquisa.
A decisão ocorre em meio à crescente busca por maior transparência e segurança no setor de criptoativos . As iniciativas visam fortalecer o setor de criptoativos, promovendo a qualificação e a segurança no mercado.
Desafios e perspectivas no cenário cripto
Cassiane Oliveira assumirá a coordenação do comitê, que reúne representantes de cerca de 50 empresas associadas à ABcripto . A missão do grupo é promover a cultura cripto com foco em educação e prevenção de práticas fraudulentas.
Assumi esse desafio com o objetivo de ampliar o acesso à educação no universo dos criptoativos, contando com o conhecimento e a colaboração dos associados nas iniciativas que vamos desenvolver. Juntos, vamos fortalecer a qualificação do setor e impulsionar ainda mais o crescimento desse mercado, afirmou Cassiane.
Dentro deste contexto, o comitê deverá desenvolver soluções educacionais que envolvem cursos, certificações, podcasts e eventos. A proposta é oferecer conteúdos que permitam a compreensão dos conceitos básicos e avançados do mercado, bem como estratégias para evitar riscos associados a investimentos mal informados. O grupo também atuará na prevenção de fraudes, incluindo o combate a esquemas de pirâmide financeira, enfatizando a necessidade de transparência e responsabilidade.
Outro aspecto central abordado por Cassiane diz respeito à educação financeira dos brasileiros. Em suas declarações, ela destacou:
O Brasil tem avançado em educação financeira, mas ainda há um longo caminho. Muitos brasileiros não têm conhecimento sólido sobre conceitos básicos de finanças, investimentos e riscos, o que os torna vulneráveis a golpes e decisões financeiras ruins. A falta de acesso a conteúdos acessíveis e confiáveis também é um obstáculo, afirmou em entrevista ao BeInCrypto.
A especialista ressaltou a importância de disseminar conteúdos acessíveis e confiáveis, capazes de esclarecer dúvidas sobre investimentos e riscos, contribuindo para que os investidores tomem decisões mais seguras e conscientes.
Educação e regulação no mercado
A interação com reguladores e formuladores de políticas públicas é vista como estratégica para a consolidação de um ambiente seguro no setor. Cassiane enfatiza que “o diálogo com stakeholders, incluindo reguladores, é essencial para criar um ambiente seguro e transparente”.
O comitê tem a intenção de fornecer dados, sugestões de boas práticas e promover iniciativas de capacitação, que poderão contar com a colaboração de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e o Banco Central.
A integração dessas iniciativas ao mercado cripto pretende reduzir a desinformação e, consequentemente, aumentar a credibilidade dos ativos digitais. O comitê, liderado por Cassiane ao lado de Fábio Moraes, diretor educacional da ABcripto, espera que a educação voltada para o setor contribua para um crescimento sustentável e consolidado da criptoeconomia no Brasil.
A educação precisa focar na conscientização sobre riscos, regulação e boas práticas de investimento para proteger investidores e fortalecer o setor, afirmou a nova coordenadora da Abcripto.
A proposta é que, com o tempo, um público mais bem informado possa fortalecer as relações entre investidores, empresas e órgãos reguladores. Assim, facilitando a integração dos criptoativos ao sistema financeiro tradicional.
Além disso, a implementação de programas de certificação profissional para agentes do setor é uma das medidas previstas para elevar o nível de qualificação dos participantes do mercado. Essa iniciativa busca, de maneira objetiva, alinhar as práticas do setor com padrões internacionais, sem a necessidade de apelos adjetivados, mas com uma estratégia baseada em dados e experiência.
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