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EUA podem impulsionar ou frear o setor DeFi? Especialista responde

EUA podem impulsionar ou frear o setor DeFi? Especialista responde

CryptoNewsCryptoNews2025/03/31 20:44
Por:CryptoNews

Dan Greer, cofundador do DeFi App, afirma que o setor de finanças descentralizadas não é apenas uma alternativa ao sistema financeiro tradicional. Para ele, trata-se de uma evolução natural desse modelo.

Last updated: Março 31, 2025 12:00 BRT
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Hoje, a indústria de finanças descentralizadas (DeFi) vive um momento decisivo nos Estados Unidos. As autoridades reguladoras estão tentando definir regras para um setor que muda rapidamente.

As decisões tomadas agora podem determinar se os EUA liderarão a inovação financeira global ou ficarão para trás, vendo talentos e capitais migrarem para outros países.

Em entrevista ao Cryptonews, Greer destacou os principais desafios: complexidade, custo e acessibilidade. Para ele, regras claras poderiam impulsionar a inovação e proteger os usuários.

No entanto, uma regulação desequilibrada pode estagnar o mercado ou levar projetos a buscar jurisdições mais favoráveis.

Risco de fuga de projetos DeFi dos EUA

A falta de clareza regulatória já levou várias startups DeFi a migrar para outros países. Greer alerta: “O pior cenário seria ver a inovação sair dos EUA por regras restritivas”.

Países como Singapura, Malta e Suíça criaram ambientes regulatórios que incentivam o DeFi e garantem conformidade com regras contra lavagem de dinheiro.

Por conta da insegurança jurídica, muitos inovadores americanos evitam lançar projetos nos EUA. Segundo Greer, várias startups gostariam de operar no país, mas não veem condições.

Ele acredita que políticas favoráveis à autocustódia, governança descentralizada e serviços não custodiais são essenciais. Para isso, cita a Suíça como exemplo, onde diretrizes claras permitem operação segura e transparente.

Em agosto de 2023, o IRS propôs a polêmica regra do “broker DeFi”. A ideia era obrigar serviços descentralizados a coletar dados detalhados de usuários.

No entanto, o Senado votou contra a medida em 4 de março de 2025. Dias depois, a Câmara dos Representantes também revogou a proposta com apoio bipartidário.

Donald Trump, então presidente, demonstrou apoio à revogação. Críticos da regra alegavam violação de privacidade e risco à inovação. Defensores diziam que ela era necessária contra evasão fiscal.

Barreiras impedem adoção em massa

Apesar do avanço, o DeFi ainda enfrenta grandes barreiras. Greer aponta três: complexidade, custo e acessibilidade.

Muitos usuários não entendem conceitos como chaves privadas, taxas de rede e integração entre blockchains. Isso afasta investidores comuns.

Segundo Greer, as exchanges centralizadas movimentam US$ 40 bilhões por ano. Mas menos de 20 milhões de seus 631 milhões de usuários já experimentaram DeFi.

Para mudar isso, as plataformas precisam ser mais intuitivas. Nesse sentido, podem incluir swaps entre redes, trading com alavancagem e acesso a moeda fiduciária.

A próxima fase de adoção deve unir varejo e instituições. Plataformas que conciliam praticidade com autocustódia vão liderar o mercado.

Usuários buscam soluções simples para negociar, fazer staking e receber recompensas. Ao mesmo tempo, instituições reconhecem o potencial do DeFi em liquidez e rendimento.

Contudo, a adoção ampla exige mais segurança, conformidade e boa experiência de uso.

Outro desafio é a fragmentação entre redes. Mover ativos entre blockchains ainda exige pontes complexas e arriscadas.

Greer reforça: “A liquidez entre redes é a base do futuro do DeFi”. Ferramentas como carteiras universais e pools cross-chain já estão facilitando esse processo.

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Tendências DeFi: IA e automação

Ademais, a integração entre DeFi e inteligência artificial (IA) é outra tendência em ascensão.

Em suma, Greer destaca que agentes de trading com IA e ferramentas de gestão de risco estão evoluindo. Essas soluções ajudam a automatizar estratégias e otimizam carteiras.

A automação também melhora segurança e conformidade. Sobretudo, ferramentas com IA detectam fraudes e aumentam a transparência da blockchain.

Em 2023, um estudo publicado na SSRN, indicou que DeFi com IA pode transformar serviços financeiros. As vantagens incluem eficiência, acesso facilitado e personalização.

Entre as aplicações citadas estão: formadores automáticos de mercado, estratégias de rendimento com IA e carteiras gerenciadas por algoritmos.

Apesar disso, desafios como regulação, escalabilidade e falta de talentos ainda pesam.

Para o futuro, Greer acredita que o DeFi será tão intuitivo quanto um aplicativo bancário. Automação embutida facilitará investimentos, empréstimos e negociações.

Ele também espera avanços regulatórios e maior participação institucional. Stablecoins e ativos do mundo real tokenizados ganharão destaque.

A segurança deve melhorar com autenticação biométrica e proteção de ativos sem custódia se tornando padrões.

Por fim, para Greer, esses avanços tornarão o DeFi mais seguro e acessível. Ele finaliza com uma reflexão: “O DeFi não vai desaparecer, vai evoluir. Os EUA podem liderar ou ficar para trás”.

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