Risco de estagflação nos EUA aumenta à medida que dois gigantes de Wall Street divergem acentuadamente sobre o caminho das taxas do Fed

Mark Haefele, diretor de investimentos da UBS Global Wealth Management, deu seu veredicto sobre a nova rodada massiva de tarifas do Presidente Donald Trump por volta das 2 da manhã, horário local em Zurique. Em um relatório para clientes, ele escreveu que o Fed seria forçado a cortar as taxas de juros drasticamente este ano, possivelmente até quatro vezes. Cerca de 12 horas depois, Michael Gapen, economista-chefe dos EUA do Morgan Stanley, chegou a uma conclusão diametralmente oposta: o Fed não cortará as taxas agora. Sua equipe retirou sua previsão de um possível corte de taxa em junho e agora espera que o Fed tenha que esperar até o próximo ano para cortar as taxas novamente. Em seu relatório, Gapen e sua equipe disseram: 'O Fed terá dificuldade em ignorar as pressões inflacionárias ascendentes no curto prazo sem poder aliviar a política monetária rapidamente.' Esta enorme divergência destaca a particularidade e complexidade do dilema econômico dos EUA no contexto da guerra comercial em escalada.