Bancos como Itaú e Bradesco devem dominar a custódia de Bitcoin no Brasil
Especialistas apontam os HSMs como padrão de segurança essencial para proteger transações e ativos digitais no mercado financeiro.

A compra e custódia de Bitcoin ganhou espaço na economia mundial e tem atraído a atenção de investidores, empresas e entusiastas da tecnologia. Dessa forma, foram mais de US$ 18,2 bilhões movimentados em 2024, segundo dados do Banco Central.
De acordo com um estudo recente do Instituto Locomotiva, 42% dos brasileiros já alocam seus investimentos no universo de criptoativos. Assim, revelando a demanda crescente de integração deste tipo de investimento com o mercado financeiro tradicional.
No entanto, junto com a popularidade dessas moedas digitais, cresce também a preocupação com o armazenamento seguro dos criptoativos. Isso é fundamental para proteger os ativos contra roubos, fraudes e ataques cibernéticos, evitando perdas multimilionárias.
A natureza descentralizada das criptomoedas traz benefícios em termos de autonomia, mas também apresenta desafios no que diz respeito à segurança.
Jean-Michel Guillot, executivo sênior da DINAMO Networks, especialista em segurança digital, relata que os principais riscos derivam de ataques cibernéticos. De acordo com ele, estes ataques exploram a vulnerabilidade de plataformas exchange, a prática de phishing e engenharia social para roubo de credenciais e a perda das chaves privadas.
Investidores, em especial os iniciantes, devem se atentar às mecânicas de golpe e perda de informações. Há boas práticas indispensáveis para custódia de criptoativos e tendências que surgem para evitar transtornos na posse de criptoativos, comenta o executivo.
Custódia de Bitcoin no Brasil
De acordo com Guillot, a principal tendência para o mercado de custódia de criptoativos e das melhores criptomoedas é a transposição da atividade do âmbito privado para instituições financeiras de confiança, inclusive prevendo a integração destes serviços ao sistema bancário tradicional.
O mercado como um todo está entendendo que os criptoativos devem fazer parte do sistema financeiro regular e tem incorporado medidas para abraçar as novas oportunidades. A custódia de criptoativos é um tema de extrema relevância porque demanda infraestrutura em tecnologia, investimento e inovação em segurança digital, prevendo a alta demanda desta migração. Neste processo, a conscientização sobre segurança digital é a principal arma na redução de riscos associados, enfatiza o executivo.
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Uso de HSMs
Além disso, de acordo com o executivo, no contexto de wallets institucionais e soluções de custódia, o uso de HSMs é fundamental para implementar esquemas de assinatura múltipla (como MPC ou multisig).
Dessa forma, várias chaves privadas são necessárias para aprovar uma transação . Muitos sistemas baseados em HSM também exigem autenticação multifator (MFA) para acessar ou autorizar transações, reduzindo o risco de acesso não autorizado.
Com a integração de HSMs as soluções de custódia descentralizada, empresas podem distribuir a posse de chaves entre várias localizações geográficas, aumentando a resiliência e segurança, comenta Guillot.
De acordo com ele, o uso de um HSM permite às instituições garantirem o controle do seu cofre digital, dificultando enormemente a execução de ataques internos e externos, que são uma das principais causas de fraudes e roubos, hoje, do ecossistema cripto.
O uso de HSMs já é amplamente adotado pelo mercado financeiro e continua sendo a solução mais confiável para a proteção de transações criptográficas e a gestão segura de chaves, principalmente quando se trata de chaves que representam criptomoedas e ativos digitais, afirma.
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