Banco Itaú vai integrar USDC, Solana e Ripple
Banco aposta em stablecoins e tokens rápidos como Solana e Ripple para ampliar oferta cripto a clientes comuns e investidores institucionais

O Itaú Unibanco deu mais um passo decisivo no setor de criptoativos. Na terça-feira (22/04), o banco anunciou a integração de USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP) em seu superapp. O movimento amplia o acesso dos brasileiros ao universo das criptomoedas e fortalece a presença do Itaú em um mercado que cresce cada vez mais no país.
A USDC, emitida pela Circle, é a primeira stablecoin listada pelo banco. ‘Ela é lastreada em dólar, o que garante estabilidade ao investimento’, afirmou o Itaú em nota. Desse modo, o USDC chega para atender investidores que buscam segurança e previsibilidade dentro do mundo digital.
Já a Solana foi incluída pela sua velocidade nas transações e baixas taxas, características que a tornaram popular em projetos de jogos, finanças descentralizadas e NFTs. Por fim, o Ripple entra como opção para transferências internacionais com tarifas reduzidas, facilitando operações globais em tempo real.
Nova fase das criptomedas no banco Itaú
O investimento mínimo é de R$10, com uma taxa de 2,5% na compra e sem tarifas na venda. Para o Itaú, o momento é de alinhar inovação e demanda.
‘Estamos atentos aos hábitos dos nossos clientes’, afirmou Guto Antunes, head de ativos digitais do banco. Ele destacou que essas criptos, que estão entre as criptomoedas mais promissoras , surgem como resposta direta ao interesse crescente por ativos digitais confiáveis.
Além disso, o banco foi reconhecido pelo Bank for International Settlements (BIS) como um dos três principais casos de sucesso globais em tokenização financeira. Desse modo, o relatório internacional elogiou a atuação do Itaú no uso da tecnologia blockchain para modernizar pagamentos e transações.
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No início de abril, em evento realizado em São Paulo, Antunes reforçou o compromisso do banco com o setor. ‘O Itaú quer liderar a adoção das criptomoedas no Brasil’, declarou. Além disso, ele comentou que a integração entre ativos digitais e finanças tradicionais já está em andamento e que a regulação será determinante para o ritmo dessa transformação.
Stablecoins próprias e Drex no horizonte
De acordo com o executivo, o Itaú estuda lançar stablecoins próprias, atreladas tanto ao real quanto ao dólar. A proposta está em análise, aguardando a regulamentação da Consulta Pública 111/2024, que vai definir o papel das stablecoins no Brasil. Antunes defende que o Banco Central permita a autocustódia e regulamente os emissores — em vez de proibir carteiras privadas.
Além disso, ele também explicou que o projeto do Drex, o real digital em desenvolvimento pelo Banco Central, funcionará como uma moeda de atacado. Desse modo, isso exigirá que os bancos emitam stablecoins para o consumidor final — uma tendência que o Itaú pretende liderar no varejo financeiro.
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