Preço do Bitcoin mira US$ 90 mil após ‘páscoa abençoada’ com alta de 5%
Criptomoeda ganha tração após entrada de fundos soberanos, especulação política e sinalizações de compra institucional

O preço do Bitcoin iniciou a semana com força, cotado em R$ 509.637,18 na segunda-feira, 21 de abril. A principal criptomoeda do mercado subiu quase 4%, retornando à marca de US$ 87 mil, e agora se prepara para testar a resistência dos US$ 90 mil nos próximos dias.
Durante o fim de semana, o mercado reagiu a diversas notícias positivas. A Binance revelou que governos e fundos soberanos procuraram a exchange em busca de consultoria regulatória e estratégias de reserva em Bitcoin. Segundo Valentin Fournier, da BRN, isso fortalece a ideia de que instituições tradicionais já tratam o BTC como ativo estratégico.
Mesmo com a pausa nos ETFs na sexta-feira, a MicroStrategy sinalizou novas compras, reforçando a retomada de uma fase de acumulação por parte das baleias. Esses fatores, somados à especulação sobre a remoção do presidente do Fed, Jerome Powell, aqueceram o mercado e aumentaram o apetite por ativos descentralizados.
Nic Puckrin, do Coin Bureau, afirmou que o Bitcoin rompeu sua tendência de baixa e superou a média móvel exponencial de 30 dias, indicando reversão de tendência. Ele acredita que o ativo ainda enfrentará barreiras entre US$ 88 mil e US$ 93 mil, mas mantém projeção de US$ 150 mil neste ciclo.
Preço do Bitcoin mira US$ 90 mil
Além disso, dados do Google Trends reforçam o interesse crescente. Paulo Aragão, do podcast Giro Bitcoin, explicou que cada pico de buscas coincide com volatilidade do mercado. Um nível saudável gira em torno de 30 pontos, e quedas abaixo disso costumam anteceder fortes oscilações.
Já Mike Ermolaev, da Outset PR, destacou que o RSI marca 57 e aponta para cima, sinalizando um momentum de alta consistente. Caso o Bitcoin supere US$ 90 mil, ele poderá buscar a máxima anterior de US$ 95 mil, registrada em 2 de março.
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Guilherme Prado, da Bitget, reforçou que o rompimento dos US$ 87 mil confirma um padrão técnico importante. Segundo ele, a redução nas vendas de mineradores pós-halving e a desvalorização do dólar favorecem o Bitcoin como ativo de proteção, além de ajudar os melhores projetos de criptomoedas .
Apesar da alta, investidores continuam cautelosos. Desse modo, Fournier lembrou que tarifas EUA-China, volatilidade geopolítica e o risco de intervenções políticas no Fed ainda exigem atenção. Além disso, a BRN mantém posição moderada em criptoativos , com foco em Bitcoin e liquidez em caixa.
De acordo com Fournier, o BTC ainda busca reconquistar sua posição como reserva de valor frente ao ouro, que já ultrapassou US$ 3.400 por onça. Em meio a tarifas , eleições e temores inflacionários, o Bitcoin mantém seu caminho, mas com passos calculados.
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