Está marcado para o dia 25 de abril o lançamento oficial do Observatório Nacional de Blockchain. O lançamento é aberto ao público e terá início às 11 horas. Com previsão de duração de 1 hora, o webinar de lançamento vai apresentar ao público a plataforma.
O projeto tem como objetivo promover ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em blockchain. Além disso, busca contribuir para o amadurecimento da blockchain no Brasil e demonstrar o valor da aplicação da tecnologia para a sociedade.

Projeto Ilíada lidera iniciativa de blockchain brasileira. Fonte: Projeto Ilíada
A nova plataforma, que vai integrar universidades, empresas e setor governamental em uma rede descentralizada, é uma iniciativa do Projeto Ilíada .
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Projeto Ilíada com foco em Blockchain
Lançado em 2024, o Projeto Ilíada só foi possível em razão de um investimento de R$ 23 milhões realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O MCTI uniu dois dos principais órgãos de tecnologia brasileiros: a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).
A RNP é reconhecida por ter sido a pioneira no uso da internet no Brasil . Hoje, é a entidade responsável por integrar universidades, institutos educacionais e culturais, agências de pesquisa, hospitais de ensino, parques e polos tecnológicos em uma rede própria.
Já o CPQD é a fundação responsável pela criação da Telebrás e Embratel, iniciativas do poder público responsáveis por dar o pontapé inicial do acesso aos telefones e internet no país.
Feita no Brasil
Agora, ambos os órgãos se unem na criação da primeira blockchain 100% brasileira: o Observatório Nacional de Blockchain .
Em 2024, o Projeto Ilíada realizou um chamamento público para selecionar os projetos que poderão utilizar a rede durante o primeiro ano. Entre os projetos selecionados, estão um sobre a criação de uma Identidade Digital descentralizada e uma plataforma de tokenização de créditos de carbono.
Além de iniciativas acadêmicas, o Projeto Ilíada também selecionou 4 startups para integrarem o protocolo. Uma dessas startups é a Certisecure, que busca digitalizar a produção acadêmica de instituições de ensino superior utilizando a blockchain e Inteligência Artificial.
O Observatório Nacional Blockchain é o segundo passo da iniciativa. No primeiro, os pesquisadores e startups puderam testar seus experimentos em um ambiente controlado.
A partir da plataforma do ONB, os brasileiros poderão acompanhar a evolução desses projetos, além de poderem contribuir para as iniciativas. Ademais, no portal também serão divulgados cursos e eventos sobre o tema, bem como notícias, estudos e casos de uso para as iniciativas em desenvolvimento.
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