Bitcoin acima de US$ 85 mil — preço seguirá em alta?
A alta do Bitcoin se deve a uma combinação de fatores positivos que segue compensando as saídas dos ETFs e a pressão nos mercados globais.

Um dos principais destaques do dia vem do Brasil. A fintech Méliuz pretende tornar o Bitcoin parte oficial do seu caixa corporativo.
A empresa já começou a acumular BTC no início do ano. Agora, fará uma votação entre acionistas no dia 6 de maio. O objetivo é definir se o ativo será integrado formalmente à sua estratégia financeira de longo prazo.
Dessa forma, a proposta mostra a confiança crescente das empresas na criptomoeda como reserva de valor.
ETFs de Bitcoin têm saídas mistas e sinalizam divisão do mercado
Em abril, os ETFs de Bitcoin listados nos EUA registraram US$ 812,3 milhões em saídas líquidas. Os principais fundos sofreram com fortes resgates:
- IBIT, da BlackRock: US$ 393,2 milhões
- GBTC, da Grayscale: US$ 256,4 milhões
Apesar disso, o Mini Trust da Grayscale surpreendeu. O novo produto registrou entradas de US$ 36,7 milhões. Isso mostra que ainda há otimismo no mercado.
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Alívio tarifário e postura do Fed ajudam o BTC
A valorização recente do BTC também reflete mudanças no cenário macroeconômico . O diretor do Fed, Christopher Waller, disse que novas tarifas podem forçar cortes de juros.
Mesmo isso sendo uma má notícia econômica, pode aumentar a liquidez. E isso, por sua vez, tende a beneficiar ativos de risco como o Bitcoin.
Enquanto isso, a União Europeia suspendeu suas tarifas retaliatórias até 14 de julho. Assim, abre mais tempo para acordos comerciais com os Estados Unidos. Segundo a Polymarket, há 65% de chance de um novo acordo ser fechado.
Por fim, a empresa SwissBlock destacou melhora na liquidez da rede Bitcoin. Isso fortalece ainda mais a tese de que o preço seguirá em alta.
Instituições voltam a comprar na baixa
Mesmo com uma queda de 13% no primeiro trimestre, investidores voltaram a comprar Bitcoin. O Xapo Bank viu um aumento de 14,2% no volume de negociação da criptomoeda, o que mostra que clientes com alto patrimônio compraram durante o período de queda.
Os depósitos em euro cresceram 50% na plataforma. Já o uso de USDC subiu, em meio à pressão regulatória sobre a USDT na Europa.
Enquanto isso, a Bitget movimentou US$ 2,1 trilhões no trimestre, com alta de 159% no mercado à vista. A corretora também conquistou quase 5 milhões de novos usuários – comportamento reforça a visão otimista no longo prazo.
Bitcoin mira US$ 87.300
O Bitcoin superou com força a resistência de US$ 84.358 e agora está perto de US$ 85.693. A média móvel de 50 períodos em US$ 83.870 serve como suporte dinâmico. Enquanto isso, o RSI se aproxima de 63, indicando força sem sobrecompra.
Em conclusão, o BTC volta a se firmar acima de US$ 85 mil. Assim sendo, a combinação de compras institucionais, adoção por tesourarias e alívio macroeconômico impulsiona o ativo.
Apesar das saídas nos ETFs, o interesse dos investidores sugere que o Bitcoin pode mirar os US$ 88 mil nos próximos dias.
Leia mais:
- ‘Tarifaço’ deve afetar mineradores de Bitcoin nos EUA
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