CVM aprova a BEE4 como a primeira tokenizadora do Brasil
CVM aprova a BEE4 como a primeira tokenizadora oficial do Brasil, marcando um avanço histórico no mercado de ativos digitais para PMEs.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou nesta semana a BEE4 como a primeira tokenizadora a operar fora do ambiente experimental, o chamado sandbox regulatório. Desse modo, a empresa recebeu a licença definitiva para atuar como Balcão Organizado e Central Depositária, entrando oficialmente no mercado com autorização total para negociar e registrar ativos digitais.
Essa aprovação marca um novo capítulo na criptoeconomia nacional. A BEE4 já havia conquistado em janeiro a autorização para atuar como a primeira depositária digital do Brasil, usando tecnologia blockchain para registrar e custodiar ativos.
Dessa forma, agora, com as novas licenças, poderá negociar debêntures, notas comerciais e ações de PMEs, oferecendo infraestrutura completa de negociação, guarda e liquidação de valores mobiliários.
“Com as licenças definitivas de Balcão e Depositária estamos dando um passo crucial no desenvolvimento de um novo mercado”, afirmou Patrícia Stille, CEO da BEE4.
De acordo com ela, o foco será ampliar o acesso de pequenas e médias empresas ao mercado de capitais, com alternativas de crédito e ofertas de ações. Assim, o próximo passo, segundo ela, será operar sob o Regime FÁCIL, previsto na nova resolução da CVM para 2025.
Primeira tokenizadora do Brasil: mercado cresce em ritmo acelerado
Segundo um levantamento da ABCripto , o Brasil ocupa posição de liderança no mercado internacional de tokenização, especialmente na categoria de ativos do mundo real (RWA). O estudo cita como fatores determinantes os avanços regulatórios, o crescimento no volume de ativos digitais (sem contar os melhores airdrops de criptomoedas) e o fortalecimento institucional após o Banco Central assumir a supervisão do setor junto à CVM.
Em 2024, o país registrou R$ 440 bilhões movimentados por 5,8 milhões de investidores, conforme dados da Receita Federal. O volume de ativos tokenizados atingiu R$ 1,3 bilhão, um aumento de 300% em relação ao ano anterior. Já no crowdfunding, o valor captado foi de R$ 1,5 bilhão, 80% maior que os cinco anos anteriores somados.
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“A economia tokenizada tem o potencial de transformar profundamente o sistema financeiro no Brasil e no mundo”, declarou Bernardo Srur, presidente da ABCripto. Ele defende mais educação e autorregulação no setor, para garantir crescimento sustentável e responsável.
A consultoria Boston Consulting Group projeta que o mercado global de ativos tokenizados poderá atingir US$ 16 trilhões até 2030. No Brasil, entre 2019 e 2023, os tokens movimentaram R$ 1 bilhão, com destaque para empresas como a Vórtx QR, que captou R$ 212 milhões, e a própria BEE4 , com R$ 26 milhões ainda no sandbox.
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